segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Os Gaúchos na Revolução Farroupilha.

A Revolução Farroupilha começou no dia 19 para 20 de setembro. Os farrapos saíram vitoriosos então o presidente fugiu para Rio Grande. Nesta época os donos do estado eram os chacreiros. Os lanceiros negros foram atacados e massacrados, no ataque 300 negros foram capturados. O vermelho na Bandeira do Rio Grande do Sul representam a cor do símbolo dos farrapos e também ficou marcada pelo sangue dos farrapos. A batalha foi muito violenta, os que lutavam pôr terras foram os primeiros a serem abatidos, mais ou menos 500 homens. A primeira capital farroupilha foi Piratini e a Segunda foi Caçapava do Sul. As tropas foram atacadas pêlos imperialistas. O império não aceitou a abolição, Garibaldi permitiu o massacre.


Momentos de Terror
A repressão foi uma consequência. Os trabalhadores lutavam pêlos seus direitos, então a classe média resolveu apoiar a revolução, a revolução foi criada para defender a democracia e teve 17 deputados caçados.
A União Estadual dos Estudantes foi fechada, 17 professores foram espurgados, em 1969 em Porto Alegre o colégio Julho de Castilhos, o famoso Julhinho foi fechado, nas universidades existia muita censura e perseguição, em 1967 muitos alunos foram expulsos.
Jango queria implantar reformas de base mas em 1961 teve que renunciar.
Em 1966 foi criado o Ato Constitucional número 3 mas o Ato Constitucional mais grave foi o número 5 que acabou com a liberdade das pessoas.
As pessoas que falassem mal do governo iam presos, eram torturados e até mortos sem que suas famílias soubessem onde estavam, muitas famílias até hoje não sabem de seus familiares. Para prenderem as pessoas como um processo de prisão, as pessoas eram raptadas nas ruas e para que não fossem ouvido as torturas com os presos era colocado na porta da sala um rádio que era ligado a todo volume, quando os vizinhos ouviam o rádio alto já sabiam que tinha alguém sendo torturado, as pessoas tinham uma pausa na tortura para poderem escreverem o que sabiam.
Os grupos tinham como objetivos construir uma sociedade socialista, os representantes dos partidos tinham como objetivo: Leonel Brizola lançou a legalidade, Medici estabeleceu a censura sobre o jornal, Tancredo foi eleito presidente da Republica mas ficou doente e veio a falecer e Figueiredo deu a liberdade de anistia.
Em Porto Alegre "o jornal" foi o jornal mais perseguido de todos, os gaúchos lutaram no Rio Grande do Sul e comandavam as lutas nos outros estados, o fim do regime militar foi em janeiro de 1985 e por quase 200 anos homens e mulheres defenderam a fronteira sul no Rio Grande.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Revoluções culturais nos anos 60



A década de 1960 representou na Hitória contemporânea um momento de aceleração das transformações na vida das sociedades humanas.
A reação das mulheres.
A luta das mulheres ligada ao uso da pílula fazia parte de um contexto mais amplo do forte movimento feminista na década de 1960. O movimento propunha o reconhecimento da mulher na sociedade, sem discriminação perante os homens. Acabar com a visão idealizada da mãe dona de casa foi a grande batalha desse movimento, que também tocou na questão trabalhista: as mulheres historicamente ganhavam menos que os homens, mesmo exercendo idêntica função. Outro tema tratado dizia respeito á visão da mulher como objeto sexual do homem sem receber o devido respeito pôr sua competência profissional.

Pílula e liberação sexual.
Quando em 1950 os cientistas norte-americanos John Rock e Gregory Pincus anunciaram ao mundo sua descoberta- a pílula anticoncepcional- ,talvez não suspeitassem da enorme repercussão que ela teria.
A pílula evitava a gravidez e colocava nas mãos das mulheres a opção de uma vida sexual ativa. A pílula encontrou adversários entre os setores conservadores da sociedade, que afirmavam que o uso traria a dissolução da moral e dos bons costumes da civilização ocidental.

Revoluções românticas.
Em maio de 1968, estudantes da mais prestigiada universidade francesa, a Sorbonne discursaram contra as punições de colegas que haviam se manifestado contrários ao sistema tradicional de ensino francês. Atendendo ao chamado do reitor, a polícia francesa invadiu o campus e deu início a um conflito que se expandiria e tomaria toda a França, com reflexos em universidades dos Estados Unidos, da Itália, do México e do Japão. Nos dias seguintes, barricadas foram montadas e os conflitos seguiram cada vez mais violentos, enquanto nos muros slogans como "É proibido proibir" mostravam a intenção libertária e contrária ás instituições autoritárias. No dia 13 de maio, os estudantes conseguiram a importante adesão dos principais sindicatos franceses, que paralisaram a França.
Logo, mais de 10 milhões de operários entravam em greve. Uma manifestação pelas ruas da capital de mais de 1 milhão de pessoas assustou os dirigentes franceses. Estes, além de chamar para o país fortes contingentes militares franceses que se encontravam no estrangeiro, começaram a negociar com os sindicatos, que aceitaram voltar para o trabalho. O presidente francês, Charles de Gaulle, foi obrigado a convocar eleições gerais para o Parlamento. Em junho a agitação diminuiu, os acontecimentos de maio de 1968 demonstraram a todo o mundo o enorme potencial dos jovens para interferir no destino político de seus países.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Mensagem para a turma.

" De tudo ficaram três coisas '':
A certeza de que estamos começando;
A certeza de que é preciso continuar;
E a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar...
...fazer da interrupção um caminho;
...fazer da queda um passo de dança;
...fazer do medo uma escada;
...fazer da procura um encontro!
Fica a promessa de reencontro...
Fica o desejo de boa sorte...
Fica a vontade de que lutes e venças!''
Fernando Sabino.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Vargas


Getúlio acreditava num Estado forte, regulando, intervindo, decidindo. O neoliberalismo desmontou esse conceito e adotou o do Estado mínimo. É aquele em que uma agência que cuida de telecomunicações pode mais que o presidente.
A ERA DE VARGAS.
Getúlio Vargas foi um líder inquestionável que governou o Brasil pôr 15 anos. Esse período foi chamado de Era Vargas e pode ser dividido em três momentos: Governo Provisório, Período Liberal e Estado Novo. O controle sobre a classe operária passou a ser maior na medida em que o governo controlava os sindicatos, já caracterizados pelo "peleguismo" de seus líderes. Ao mesmo tempo o Estado acena com mais leis Trabalhistas (criação da Consolidação das Leis Trabalistas (CLT), carteira profissional, férias...), as quais ao mesmo tempo se beneficia em parte os trabalhadores, os acalma, mantendo-os mais dóceis diante dos interesses dos patrões. Ao estudar o Estado Novo, o historiador Alcir Lenharo ( 1946 –1996 ) destacava o papel desempenhado pelo rádio: " o rádio servia, eficazmente, para se espalhar a imagem onipresente de Vargas pôr todo o país e que pelo rádio, o poder se faz presente e pessoaliza a relação política com cada cidadão "
Também nesse período dois grupos ganharam espaço: Os Integralistas: liderados pôr Plínio Salgado, que tinham na Ação Integralista Brasileira (A.I.B.) um partido de feições facistas, com um programa que previa a implantação de uma ditadura nacionalista e que eliminasse os comunistas.
Os Aliancistas: Uma espécie de partido que congregava comunistas, socialdemocratas e "tenentes" com idéias de esquerda. Possuiam um programa nacionalista, antifacista e democrático.

sexta-feira, 22 de junho de 2007