A década de 1960 representou na Hitória contemporânea um momento de aceleração das transformações na vida das sociedades humanas.
A reação das mulheres.
A luta das mulheres ligada ao uso da pílula fazia parte de um contexto mais amplo do forte movimento feminista na década de 1960. O movimento propunha o reconhecimento da mulher na sociedade, sem discriminação perante os homens. Acabar com a visão idealizada da mãe dona de casa foi a grande batalha desse movimento, que também tocou na questão trabalhista: as mulheres historicamente ganhavam menos que os homens, mesmo exercendo idêntica função. Outro tema tratado dizia respeito á visão da mulher como objeto sexual do homem sem receber o devido respeito pôr sua competência profissional.
Pílula e liberação sexual.
Quando em 1950 os cientistas norte-americanos John Rock e Gregory Pincus anunciaram ao mundo sua descoberta- a pílula anticoncepcional- ,talvez não suspeitassem da enorme repercussão que ela teria.
A pílula evitava a gravidez e colocava nas mãos das mulheres a opção de uma vida sexual ativa. A pílula encontrou adversários entre os setores conservadores da sociedade, que afirmavam que o uso traria a dissolução da moral e dos bons costumes da civilização ocidental.
Revoluções românticas.
Em maio de 1968, estudantes da mais prestigiada universidade francesa, a Sorbonne discursaram contra as punições de colegas que haviam se manifestado contrários ao sistema tradicional de ensino francês. Atendendo ao chamado do reitor, a polícia francesa invadiu o campus e deu início a um conflito que se expandiria e tomaria toda a França, com reflexos em universidades dos Estados Unidos, da Itália, do México e do Japão. Nos dias seguintes, barricadas foram montadas e os conflitos seguiram cada vez mais violentos, enquanto nos muros slogans como "É proibido proibir" mostravam a intenção libertária e contrária ás instituições autoritárias. No dia 13 de maio, os estudantes conseguiram a importante adesão dos principais sindicatos franceses, que paralisaram a França.
Logo, mais de 10 milhões de operários entravam em greve. Uma manifestação pelas ruas da capital de mais de 1 milhão de pessoas assustou os dirigentes franceses. Estes, além de chamar para o país fortes contingentes militares franceses que se encontravam no estrangeiro, começaram a negociar com os sindicatos, que aceitaram voltar para o trabalho. O presidente francês, Charles de Gaulle, foi obrigado a convocar eleições gerais para o Parlamento. Em junho a agitação diminuiu, os acontecimentos de maio de 1968 demonstraram a todo o mundo o enorme potencial dos jovens para interferir no destino político de seus países.
A reação das mulheres.
A luta das mulheres ligada ao uso da pílula fazia parte de um contexto mais amplo do forte movimento feminista na década de 1960. O movimento propunha o reconhecimento da mulher na sociedade, sem discriminação perante os homens. Acabar com a visão idealizada da mãe dona de casa foi a grande batalha desse movimento, que também tocou na questão trabalhista: as mulheres historicamente ganhavam menos que os homens, mesmo exercendo idêntica função. Outro tema tratado dizia respeito á visão da mulher como objeto sexual do homem sem receber o devido respeito pôr sua competência profissional.
Pílula e liberação sexual.
Quando em 1950 os cientistas norte-americanos John Rock e Gregory Pincus anunciaram ao mundo sua descoberta- a pílula anticoncepcional- ,talvez não suspeitassem da enorme repercussão que ela teria.
A pílula evitava a gravidez e colocava nas mãos das mulheres a opção de uma vida sexual ativa. A pílula encontrou adversários entre os setores conservadores da sociedade, que afirmavam que o uso traria a dissolução da moral e dos bons costumes da civilização ocidental.
Revoluções românticas.
Em maio de 1968, estudantes da mais prestigiada universidade francesa, a Sorbonne discursaram contra as punições de colegas que haviam se manifestado contrários ao sistema tradicional de ensino francês. Atendendo ao chamado do reitor, a polícia francesa invadiu o campus e deu início a um conflito que se expandiria e tomaria toda a França, com reflexos em universidades dos Estados Unidos, da Itália, do México e do Japão. Nos dias seguintes, barricadas foram montadas e os conflitos seguiram cada vez mais violentos, enquanto nos muros slogans como "É proibido proibir" mostravam a intenção libertária e contrária ás instituições autoritárias. No dia 13 de maio, os estudantes conseguiram a importante adesão dos principais sindicatos franceses, que paralisaram a França.
Logo, mais de 10 milhões de operários entravam em greve. Uma manifestação pelas ruas da capital de mais de 1 milhão de pessoas assustou os dirigentes franceses. Estes, além de chamar para o país fortes contingentes militares franceses que se encontravam no estrangeiro, começaram a negociar com os sindicatos, que aceitaram voltar para o trabalho. O presidente francês, Charles de Gaulle, foi obrigado a convocar eleições gerais para o Parlamento. Em junho a agitação diminuiu, os acontecimentos de maio de 1968 demonstraram a todo o mundo o enorme potencial dos jovens para interferir no destino político de seus países.
4 comentários:
PARABÉNS!
ESTE BLOG ESTÁ UM SHOW.
Muito bom este blog.
Os textos estão muito bem escritos, com clareza. E além disso, explicam um pouco sobre os acontecimentos do qual os textos tratam.
Adorei o blog... muito bacana... Só faltou o nome de quem escreveu né.. Bjs
Postar um comentário